Santa Dulce dos Pobres, Irmã Dulce
Santa Dulce dos Pobres, a Irmã Dulce
No próximo dia 13 de outubro, Irmã Dulce deixa de ser beata e passa a ser reconhecida como santa pela Igreja.
A cerimônia de canonização, que será presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano, vai oficializar o culto à nova santa brasileira e promete dar um novo impulso ao turismo religioso na Bahia.
No dia 20, a nova santa brasileira e primeira santa baiana, que passará a ser conhecida como Santa Dulce dos Pobres, será homenageada com uma grande festa popular no estádio de futebol Arena Fonte Nova, em Salvador.
Túmulo de Irmã Dulce, no Santuário Imaculada Conceição da Mãe de Deus em Salvcador
Além de atrair maior atenção dos fiéis, a canonização de Irmã Dulce e incremento no fluxo de turismo religioso em Salvador que ela vai gerar com certeza irão atrair mais investimentos públicos e privados no aperfeiçoamento da estrutura e criação de novos produtos e serviços.
A perspectiva é que isso dê início a um ciclo virtuoso: melhor recebido e com mais atividades à sua disposição, os visitantes passam a divulgar mais o destino, podem estender o seu tempo de visita e tendem a retornar.
Além disso, tendem também a aproveitar a presença no destino para conhecer outras atrações de turismo religioso, que Salvador tem de sobra.
O resultado pode ser traduzido em mais divulgação, geração de empregos, criação de novos negócios, estímulo ao crescimento de negócios já existentes e outros beneficios, que acabam justificando investimentos públicos e privados.
Antes de Irmã Dulce, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, já foram reconhecidos como santos outros brasileiros: Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, o Frei Galvão e Madre Paulina, cujos corpos estão em São Paulo.
São José de Anchieta, apesar de ser espanhol, também é aceito como brasileiro, já que passou a maior parte de sua vida e morreu no Brasil.
Nascida em 1914, a baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus em 1933.
Naquele mesmo ano, aos 19 anos de idade, ela recebeu o hábito e adotou o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Em 1949, depois de receber autorização de sua superiora, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento em que vivia em Salvador e lá passou a cuidar de 70 doentes.
Essa foi a semente que deu origem às Obras Sociais Irmã Dulce, instituição sem fins lucrativos que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil, com 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.
Depois de uma vida dedicada aos pobres e doentes, Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos de idade.
A canonização de Irmã Dulce apenas 27 anos depois do seu falecimento será a terceira mais rápida da história da Igreja, atrás apenas da santificação do Papa João Paulo II, que aconteceu nove anos após sua morte, e de Madre Teresa de Calcutá, 19 anos depois do seu falecimento.
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