O recente estudo “Principais Tendências Globais de Consumo 2022” da Euromonitor International aponta tendências globais de comportamento que devem passar a afetar o consumo nos próximos anos.
Embora esse não seja o foco principal do estudo da empresa global de pesquisa de mercado, seis das dez tendências listadas tendem a ter maior repercussão no mercado de turismo religioso:
Pessoas com mais de 60 anos são o grupo predominante na faixa de renda superior, respondendo por quase um quarto dela, o que torna os consumidores mais idosos um alvo importante para as empresas, que devem otimizar sites, aplicativos e perfis em redes sociais para atender às necessidades desses “Idosos Digitais” de forma a capturar seu poder de compra.
A maior parte do público que pratica turismo religioso tem mais de 40 anos de idade e a informação de que parte dele concentra o maior poder aquisitivo é importante para agências, operadores, destinos e outros fornecedores de turismo religioso.
Durante o período de pandemia, os consumidores mais idosos foram forçados a ficar online e agora, mais familiarizados e confortáveis com a tecnologia, têm maior autonomia para fazer compras e utilizar serviços virtuais, o que oferece às empresas a oportunidade de adaptar sua experiência digital para direcionar e atender às necessidades desse público.
O isolamento levou os consumidores mais velhos a terem mais intimidade com compras pela Internet e a se familiarizarem com sites e aplicativos onde outros consumidores avaliam produtos e fornecedores turísticos, potencializando o efeito de eventuais avaliações negativas.
Além disso, mais de 65% dos consumidores com mais de 60 anos buscam ter uma vida mais simples. Para atender bem esse grupo, as empresas precisam adotar soluções digitais simples e diretas, pois se o uso de produtos ou serviços for confuso, os Idosos Digitais vão optar pelos concorrentes.
Ao mesmo tempo, isso tende a afetar a programação de peregrinações, a publicidade e promoção, a sinalização e tudo o que seja um ponto de contato entre o fornecedor e o consumidor.
Por exemplo, o uso de QR codes em restaurantes e hotéis e na na sinalização de atrativos religiosos, que poderia passar a incluir instruções de uso direcionadas ao público menos afeito à vida digital.
No entanto, com certeza esse tipo de reação não é exclusivo do público mais maduro e pode passar a ser adotado por outros segmentos de praticantes de turismo religioso, como por exemplo o de consumidores menos afeitos à tecnologia ou de nível cultural mais baixo.
Segundo os especialistas da Euromonitor, com a pandemia os consumidores passaram a buscar e encontrar soluções criativas para comprar os produtos desejados ou pesquisar as melhores opções.
Trocando em miúdos, o consumidor tende a estar aberto a ofertas de novos fornecedores caso não encontre o que busca no seu fornecedor habitual, seja viajar em outras datas, explorar outras opções de destino ou mesmo pesquisar ofertas de outros fornecedores.
O estudo aponta a adesão dos consumidores a serviços de assinatura e às compras em grupo, além de destacar que, quando frustrados, eles se voltam para a segunda melhor opção, buscando alternativas e, em alguns casos, adiando suas compras ou mudando os seus hábitos de consumo.
Em 2021, 76% dos consumidores do mundo adotaram precauções de saúde e segurança ao saírem de casa em função da pandemia. Isso muito provavelmente vai impactar viagens em grupo.
A tendência é de que distanciamento social, uso de ambientes mais abertos, uso de máscaras e outros cuidados de higiene passem a fazer parte de nossa vida nos próximos anos e precisam se refletir nos produtos turísticos oferecidos.
Ignorar essas precauções pode gerar reações negativas dos consumidores, como críticas públicas (inclusive em redes sociais e sites de avaliação de produtos e serviços) e até reações mais graves, como troca de fornecedores, denúncias e até ações legais.
A pandemia levou os consumidores a uma grande renovação da vida, resultando em drásticas mudanças pessoais e em um recomeço coletivo em relação a valores, estilos de vida e objetivos.
Para impulsionar a lealdade de seus consumidores, as empresas precisam passar a oferecer políticas e produtos que agreguem valor e apoiem o seu crescimento pessoal.
A tendência é que os consumidores passem a conhecer mais e se sintam mais seguros em relação a assuntos financeiros. Ao mesmo tempo, mais da metade dos consumidores no mundo acredita que estará melhor financeiramente nos próximos cinco anos.
Se por um lado isso oferece uma perspectiva positiva para os próximos anos, ao mesmo tempo implica em que os consumidores analisem melhor suas decisões de compra, evitando produtos e serviços que não lhes ofereçam reais benefícios ou que embutam eventuais encargos que possam afetar a sua estabilidade financeira.
O estudo aponta que autenticidade, aceitação e inclusão são as prioridades de escolhas de estilo de vida e hábitos de gastos à medida que os consumidores adotam sua verdadeira essência.
“As empresas precisam se transformar para acompanhar as preferências em rápida evolução dos consumidores”, resume Alison Angus, Head de Lifestyles da Euromonitor International. “Simplesmente voltar a adotar práticas anteriores à pandemia não deve gerar os mesmos resultados daqui para frente”.
O download do estudo completo da Euromonitor pode ser feito pelo link https://go.euromonitor.com/rs/805-KOK-719/images/wpGCT22PG-v0.4.pdf
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