Mudando de postura

 
Tomei há pouco uma decisão difícil.
Descobri que a Viagens de Fé, a única publicação brasileira sobre turismo religioso voltada para o público final não seria convidada para cobrir uma tradicional feira de turismo que tem entre os seus objetivos anunciados o turismo religioso.
É um excelente evento, muito sério e profissional, que cresce e ganha importância a cada ano que passa. E que tem organizadores que conheço pessoalmente e cujo trabalho respeito.
Até pensei em argumentar, mencionar nossos milhares de leitores, as dezenas de milhares de visualizações de páginas mensais e outros dados semelhantes.
Certamente a cobertura gratuita da feira e dos expositores apresentando produtos de turismo religioso deveria ser do interesse de um evento com os objetivos anunciados.
Como aconteceu no ano passado, quando tivemos o prazer de ser convidados, certamente haveria assuntos interessantes sobre os quais publicar.
No entanto, depois de pensar bastante, decidi que, justamente pelo respeito que tenho aos organizadores, não iria usar esses argumentos nem nenhum outro. Afinal de contas, é o dono da festa quem deve saber quem ele quer convidar.  Cabe a quem não é convidado deixar que ele decida e respeitar a sua decisão.
E se a Viagens de Fé e os seus milhares de leitores não estão entre as prioridades de uma empresa ou evento, temos de aceitar isso e até por uma questão de respeito próprio, focar noutras prioridades.
Por isso, em vez de insistir, abri mão do convite, por uma questão de profissionalismo, em respeito à seriedade do trabalho que temos desenvolvido nesses mais de dois anos de caminhada e, principalmente, a vocês, nossos leitores.
Se não respeitarmos vocês, leitores, e deixarmos de ter uma postura profissional, estaremos prestado um desserviço ao turismo religioso.
E isso está totalmente fora de questão.
 
Amadeu