Leitora relata abusos em restaurante de Aparecida

Correio do Leitor - dúvidas sobre turismo religioso

No dia 14 de setembro de 2016, eu e meus quatro parentes, resolvemos almoçar em algum restaurante ali na rua onde fica a antiga Igreja de Aparecida.

De cara fomos abordados por um cidadão que praticamente se revoltou quando não quisemos almoçar no local por ele oferecido.

Nosso temor em adentrar em tal estabelecimento foi pela maneira agressiva com que tentou nos convencer a aceitar seus serviços gastronômicos.

Nos livramos desse e tivemos a infelicidade de cair nas mãos de outro, que pelo mesmo tipo de abordagem devem ser uma máfia.

Resumindo, nos cinco fomos comer na Churrascaria Italia, que deve ser do mesmo dono da Churrascaria Santo Expedito.

Ao entrar na referida churrascaria, não havia cliente algum, e nós as vítimas do momento, ocupamos uma mesa sem higiene, mas como a fome falou mais alto decidimos comer ali mesmo.

Agora começo a relatar o golpe: veio uma moça nos atender, explicou que naquele dia como promoção da casa, nos seria servida duas refeições para quatro pessoas nos valores de R$ 59,00 cada, que atenderiam perfeitamente as cinco pessoas.

Depois de quase 1 hora de espera, a primeira surpresa: uma comida ruim, carnes ruins, salada horrivel, lombo de porco impossível de se comer, arroz que vai e volta das mesas umas 20 vezes, batatinha frita incomível, enfim, o que salvou foram os refrigerantes (coca-cola) porque não eram de produção própria.

Segunda surpresa: o preço no cardápio já era exorbitante, mas quando nos foi apresentada a conta, além de ter que pagar por uma comida péssima, sem qualidade alguma, uma refeição que não valeria nem R$ 50,00 , tivemos que pagar R$ 250,00 pela lavagem que nem conseguimos comer.

E foi cobrado refeição para 5 pessoas, salada mal lavada, que estaria incluída na promoção, taxa exorbitante de serviços de garçom ( que não tinha), foi cobrada a caixinha do abordante na rua, e cobraram até nossa saída.

E fazer o que nessa situação? Tivemos que pagar pelo mau, péssimo serviço prestado.

Fica aqui uma reclamação e também uma sugestão. A cidade de Aparecida tem uma energia muito boa, frequentada por por pessoas de todas as classes sociais.

Me pergunto, se eu e meus familiares que não somos assim tão inexperientes caímos no golpe desses crápulas que pululam em torno da Santa, como ficam aqueles mais humildes as mãos de comerciantes tão inescrupulosos.

Cabe a essa Secretaria de Turismo fiscalizar essa mafia para que a cidade de Aparecida não perca sua aura por estar tão mal servida de comerciantes idôneos que só procuram lesar os que vão até lá de boa fé.

R. Telma de Oliveira
 
Separador Correio do Leitor - dúvidas sobre turismo religioso
 
Olá, Telma.

Obrigado pelo seu comentário e por ler a Viagens de Fé.

Parabéns pela sua atitude, denunciando os abusos que a sua família teve de enfrentar em restaurante de Aparecida!

Se relatos como os seu e de outros leitores não fizerem as autoridades responsáveis tomarem providências, ao menos servirão para que outros consumidores não passem pela mesma situação em restaurantes de Aparecida .

Ouvi há pouco tempo de uma pessoa da cidade que esse tipo de denúncia prejudica Aparecida.

Respondi na hora e volto a repetir aqui: o que prejudica uma cidade é encobrir esquemas como esse!

Tão prejudicial quanto explorar e abusar do consumidor é tentar fazer de conta que esse problema não existe e – pior – deixar de agir para isso não se repita.

Além de ser humano que deve ser respeitado, o romeiro que gasta em restaurantes e lojas de Aparecida também é consumidor. E aí tem direitos, garantidos por lei.

Espero que a atitude de alguns maus comerciantes não afaste você e a sua família de Aparecida.

A cidade tem muitos bons restaurantes e lojas, mas infelizmente os que aparecem são os que se aproveitam da boa fé dos romeiros, como se achassem que eles nunca vão voltar à cidade e que não têm familiares, amigos ou perfis em redes sociais.

Deus a abençoe,

Amadeu
 
ImportanteAssim como este espaço está aberto para os nossos leitores, ele também está aberto para manifestações dos estabelecimentos citados, as entidades que os representam, e autoridades locais.

 

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