Devoção ao Divino Pai Eterno completa 180 anos em 2020

No próximo ano, a devoção ao Divino Pai Eterno vai completar 180 anos, motivo pelo qual 2020 foi declarado um Ano Jubilar.

O anúncio foi feito durante a Festa e Romaria de 2019, que atraiu 3,2 milhões de peregrinos à cidade goiana de Trindade, que no próximo ano vai completar 100 anos de emancipação política.

Escultura em Trindade homenageia Constantino Xavier e Ana Rosa

Foi na vila de Barro Preto de Goiás, atual Trindade, que o casal Constantino e Ana Rosa Xavier encontrou em 1840, enquanto trabalhava na lavoura, um medalhão de barro cozido.

Era um medalhão de forma ovalada, com aproximadamente 8 centímetros de altura, que tinha na sua frente a estampa em alto relevo da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – coroando Nossa Senhora.

Medalhão que deu origem à devoção do Divino Pai Eterno

Depois de beijar o bonito medalhão, o casal o levou para casa e o colocou num pequeno altar.

Muito religiosos, passaram a rezar o terço em família em frente ao medalhão, o que logo atraiu seus vizinhos.

Mais tarde, como o medalhão era pequeno e frágil, os devotos resolveram encomendar uma imagem maior, que pudesse ser vista com maior facilidade.

Encomendada ao que era considerado o principal artista goiano da época, a nova imagem passou a mostrar de forma tridimensional a figura que aparecia no medalhão: a Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – coroando Nossa Senhora

À medida que o tempo ia passando, a devoção ao que passou a ser chamado de Divino Pai Eterno foi se espalhando e milagres foram sendo relatados, atraindo cada vez mais pessoas.

Isso continua acontecendo até os dias atuais, quando mais de quatro milhões de romeiros visitam Trindade a cada ano, a maior parte durante a Romaria e Festa que celebram o encontro do medalhão e o início da devoção.

Selo comemorativo

Selo do jubileu de 180 anos do encontro do medalhão do Divino Pai Eterno

Para comemorar os 180 anos da devoção, foi criado um selo comemorativo baseado em gravura do artista goiano Silvio Morais.

O selo é composto por elementos que remetem ao futuro da devoção ao Pai Eterno no coração do Brasil.

Com o formato do medalhão de barro cozido original, o selo tem é composto por elementos que remetem à trajetória da devoção que conquistou o Brasil.

Além das figuras do Pai, do Filho e do Espírito Santo coroando a Virgem Maria, o selo mostra o casal Constantino e Ana Rosa, a silhueta do novo Santuário do Divino Pai Eterno, de onde saem raios, simbolizando a fé e a difusão dessa devoção, anunciando que Deus é Pai Eterno e que somos todos irmãos.

 

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