Ao comprar viagens religiosas alguns cuidados básicos podem garantir que você não tenha dores de cabeça.
Algumas pessoas nos perguntaram por que razão colocamos logo no cabeçalho de Viagens de Fé uma página chamada Avisos Importantes , repleta de recomendações a respeito de cuidados ao comprar viagens religiosas.
A razão é uma só: infelizmente, volta e meia chegam ao nosso conhecimento informações a respeito de empresas e pessoas que se aproveitam da boa fé alheia para enganar quem deseja organizar ou participar de uma viagem religiosa.
Uma hora é a paróquia que escolhe como fornecedor para uma peregrinação internacional o amigo de um paroquiano, lhe entrega o dinheiro em pagamento pela viagem e, ao chegar ao aeroporto, descobre que não havia reserva nenhuma para o grupo, quanto mais passagens.
E o tal “amigo”, que antes estava sempre presente, não só some com o dinheiro como ainda se muda da cidade.
Noutra, o passageiro que desejava participar de um cruzeiro católico e acaba comprando uma passagem no mesmo navio, na mesma data, mas sem conexão alguma com o grupo católico que está no cruzeiro ou acesso às suas atividades.
Ou então, na “hora h”, no meio da viagem, o grupo descobre que muito do que tinha sido prometido “de boca” na hora de vender uma peregrinação passa a ser “um mal entendido”, como por exemplo, a categoria dos hotéis, a qualidade das refeições incluídas ou se o seguro de viagem oferece atendimento gratuito no país visitado em vez de só fazer o reembolso das despesas que o passageiro teve ao ter um problema de saúde.
Recomendamos que peregrinações e viagens religiosas – principalmente as internacionais -, os cruzeiros religiosos e as que envolvem transporte aéreo e reservas de hotéis, sejam compradas apenas junto a agentes de viagem qualificados e devidamente estabelecidos.
É muito importante que essa compra seja amparada por documentação que detalhe e comprove o produto que está sendo comprado (nome da empresa fornecedora, nome da agência emissora, nome do(s) passageiros(s), nome da empresa transportadora, datas de saída e de chegada, tipo de acomodação, valor total do produto comprado, valor pago, detalhamento das taxas e impostos incluídos e excluídos, etc.).
Quando essa compra for feita junto a um intermediário, o comprador deve procurar formaliza-la, fazendo o pagamento em cheque nominal e exigindo recibo detalhado do que está sendo comprado.
Os consumidores devem exigir do agente de viagem e de seus intermediários todas as explicações desejadas, bem como folhetos e outras informações escritas que formalizem o que está sendo oferecido.
As mesmas informações e documentos devem ser exigidos quando a viagem, peregrinação ou caravana é intermediada por uma paróquia, diocese, comunidade, obra religiosa ou pessoa física.
Como na compra de qualquer outro tipo de produto, é sempre interessante verificar as referências cadastrais do fornecedor e se o mesmo tem histórico de reclamações junto ao PROCON ou do Ministério do Turismo.
De modo geral, recomendamos que a compra de viagens religiosas e peregrinações – principalmente as de maior custo – sejam feitas só depois de pesquisar o mercado e comparar ofertas.
Em caso de dúvidas a respeito de agências de viagens e operadoras, recomendamos que se entre em contato com a ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens (www.abav.com.br), com a BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (www.braztoa.com.br), com o Ministério do Turismo (www.turismo.gov.br) ou com o PROCON do respectivo estado.
Todo o processo de organização e formalização de uma viagem religiosa em grupo ou peregrinação gera correspondências, recibos de pagamento e outros documentos emitidos por empresas aéreas, hotéis, operadores de turismo e empresas de transporte terrestre, cuja exibição pode ser solicitada em caso de dúvida.
Importante
É muito importante deixar claro que as recomendações acima não implicam em nenhum tipo de preconceito contra pessoas físicas ou empresas informais que organizam caravanas, peregrinações ou outros tipos de viagens religiosas.
Temos consciência que os organizadores de caravanas são a espinha dorsal do turismo religioso no Brasil e de que o setor de turismo religioso deve parte significativa de seu crescimento justamente a esses organizadores de caravanas e outros tipos de empreendedores informais.
No entanto, justamente por causa desse crescimento, é preciso que eles entendam que passa a ser necessário existir ao menos um mínimo de formalidade, tanto do lado de quem vende quanto pelo de quem compra, para que se evite possíveis problemas tanto para uns como pra outros. Além disso, os benefícios para os organizadores de caravanas e para os seus clientes são inúmeros.
Hoje, qualquer pessoa que deseje trabalhar como agente de viagens pode se cadastrar fácil e rapidamente como microempreendedor individual, obter um CNPJ e se inscrever no CADASTUR do Ministério do Turismo.
A tributação é insignificante e os benefícios são muitos, como acesso a crédito, financiamentos, treinamento, possibilidade de emissão de notas fiscais, etc.
Conheça mais no site Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) .
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