Uma das celebrações de maior impacto do turismo religioso no Brasil, a festa do Círio de Nazaré, em Belém, atrai todos os anos para a capital do Pará mais de dois milhões de fiéis de todo o país.
Ao longo dos seus mais de três séculos de celebração, o Círio de Nazaré se transformou numa das mais importante festas religiosas do país e foi incorporando uma série de importantes objetos e símbolos que hoje estão intimamente associados a ela.
A imagem autêntica, a imagem peregrina, seus mantos, a berlinda, a corda e os cartazes já fazem parte da tradição do Círio e é preciso conhecer a história e a função de cada um deles para poder entender melhor a grandiosidade da festa da Padroeira da Amazônia.
Conheça mais a respeito da imagem autêntica de Nossa Senhora de Nazaré e da imagem peregrina:
A imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, exposta dentro de vitrine de vidro blindado no presbitério do Santuário Basílica, em Belém
Sem dúvida, o mais importante deles é a imagem esculpida em madeira encontrada no ano de 1700 pelo caboclo Plácido às margens do igarapé Murutucú (no mesmo local onde hoje se encontra a Basílica Santuário), chamada de imagem “autêntica” ou “imagem do achado”.
Com 28 centímetros de altura ela carrega ao colo o Menino Jesus despido com um globo nas mãos e tem como característica os cabelos caídos sobre o ombro direito. Aos pés da Virgem, há a cabeça alada de um anjo, que é o símbolo iconográfico da glória celestial.
Na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, a imagem autêntica passa a maior parte do ano protegida por uma redoma de cristal no alto do altar-mor, apelidado de “o Glória”, entre anjos, nuvens e um belo esplendor de raios.
Ela só é retirada de lá uma vez ao ano, numa bonita cerimônia conhecida como a “Descida da Imagem” ou “Descida do Glória”, que ocorre na véspera da procissão do Círio, às 13h00. Como muitos dos principais eventos do Círio de Nazaré, essa cerimônia é transmitida pela televisão.
Após a descida do Glória, durante toda a quinzena da Festa, a imagem fica exposta numa vitrine de vidro blindado instalado no presbitério, a pouco mais de um metro e meia de distância dos devotos, guardada por voluntários da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré.
Desde que foi encontrada, a imagem autêntica já foi restaurada três vezes. Ela é coberta por um manto canônico, renovado a cada ano , trabalhado com fios e enfeites de ouro, doado por fiéis que permanecem no anonimato.
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